quinta-feira, 15 de maio de 2014

O Caso do Quarto Branco

Dentre tantas histórias, esse merece tempo para escrever, justamente pela bizarrice q ecoa com ela...
Era uma sexta feira, a noite, e eu iria trabalhar na manhã q viria ao nascer do sol, totalmente contra minha vontade de nunca trabalhar em um sábado, mas era por uma boa causa, uma boa folga viria depois para compensar então, seria uma boa troca.
Mas, por nada no mundo, se perderia uma sexta a noite, quente e propícia, para repousar para o trabalho, tendo baladas e bares para se visitar; nunca uma noite seria desperdiçada dormindo em casa e sozinho. me aprontei rapidamente e passando pouco das 23 horas já estava na pista de dança e bebendo algumas doses pesadas para embalar a noite ótima de sexta q viria!
Pelo fato da minha noite ter sido inicialmente programada p ser curta, tmbm a planejei bem intensa, logo, pesada. a pista estava cheia de lindas meninas, com poucas roupas e muito cheirosas, todas acompanhadas de seus copos com vodka e energético (a combinação perfeita para a loucura delas todas!) e a música bem alta te obrigava a chega perto do pescoço delas para falar qualquer coisa q fosse, e isso era muito bom. encontrei algumas amigas, conversamos algumas banalidades quaisquer q fossem mas nada fora algum papo, algumas risadas e alguns abraços.
E assim se seguiu a noite q era p ser curta mas em algum ponto já parecia bem longa, eu já não sabia quem eram aquelas pessoas com as quais eu conversava e nem sabia qual era o assunto da frase anterior, nem, o q tinha no meu copo... eu já estava muito bêbado, mas como sempre é esse o objetivo de se beber, isso não me preocupa quase nunca. e com certeza não preocuparia dessa vez!
De repente senti o meu celular do bolso esquerdo vibrar fortemente, e me perguntava quem diabos estaria a me ligar aquela altura da noite e o q queria comigo. foi quando ao olhar o telefone, vi e não era uma ligação, e sim o despertador, pois já eram passadas as 5 e eu precisa ir p empresa trabalhar, mesmo sem nem saber quem eu era. me despedi dos conhecidos q trabalhavam no bar e rapidamente peguei o rumo da porta de saída. paguei minha comanda e fui embora. ao chegar a calçada, percebi o óbvio, eu estava realmente muito mamado, mas nada q 1 hora de ônibus não tornasse algo passageiro ou espalhasse todo interior do meu estômago pelo chão do veículo. mesmo assim, cambaleando pela calçada fui em direção ao terminal...e minha memória acaba aqui. 
O próximo trecho a ser lembrado é onde começa de verdade a aventura:
...eu me acordo, sem, saber como nem pq e tudo q eu vejo é branco, sem nenhuma noção de profundidade ou distância de nada apalpável. em alguns segundos pude perceber vagamente a altura do teto em relação a onde eu estava deitado. com muito esforço me sentei e senti como se meu crânio tivesse virado um sino, e até o bater do meu coração gerava um grande eco lá dentro. observei q todas as paredes ao meu redor tmbnm eram brancas, sem nenhuma diferença..."PUTAMERDA...OU MORRI E FUI P CÉU OU TO NO HOSPITAL...EM QUALQUER UMA DAS DUAS HIPÓTESES, EU EXAGEREI!"  pensei de imediato, praticamente horrorizado com meu pensamento por reflexo! Ao olhar ao redor, avistei um quadro enorme, com a capa do filme "Pulp Fiction", então pensei q não pudesse se tratar de um hospital, ai esqueci a ideia do "céu" e tratei de procurar um banheiro, pois percebi q foi minha bexiga q tinha me acordado aquela hora, e estava só piorando. Me ergui e fui ao encontro do banheiro eu deslisava pelo chão como se tivesse em um sonho, parecia tudo desconhecido e vagamente familiar ao mesmo tempo, muito estranho... havia um grande corredor a minha frente, tendo 5 portas ao longo dele. visualizei isso e fui. A porta logo a minha esquerda tinham algumas fotos mega ampliadas e algumas telas pintadas a mão, deduzi ser de um artista ou ao menos aspirante a tal. A porta a minha direita a porta era bem mais larga e estava aberta, e dela vinha uma luz muito forte, ao ponto de eu não conseguir ver nada, apenas q tinha ali uma luz forte. mais a frente, mais 3 portas, duas aos lados e uma a frente. Eu deduzi q uma seria o banheiro,mas qual delas? E o q seriam as outras duas? Veremos o q me reservara ali!
Puxei pelo meu lado destro e fui primeiramente a direita. Abri lentamente e apenas vi a escuridão, e como tinha ofuscado meus olhos na luz anterior, com toda certeza não avistei nada fora uma densa penumbra e depois de poucos segundos ouvi um resmungo, de alguém acordando e tentando uma comunicação: "HUUUUMMM.....?" Eu rapidamente fechei a porta sem bater e a deixei para trás, ainda haviam mais duas chances. Fui direto na do meio, e novamente abri lentamente, pois podia eu acordar mais alguém e não era minha intenção, só queria mijar! Abri e por mais escuro q estivesse ali, vi q era pequeno o quarto e estava cheio de caixas, vassouras e afins: era uma dispensa, e novamente não o banheiro. Só me restava a da esquerda! E lá fui eu, e sim, finalmente era o banheiro q eu tanto procurei por poucos segundos q pareceram horas. Entrei e já deixei aberta a porta, me posicionei em frente ao vaso fui baixar minha bermuda e para minha surpresa, eu já estava nu e nem tinha percebido, muito menos havia visto a absurda ereção proveniente da vontade de fazer muito xixi, q estava instalada em mim. Urinei. Nada foi p onde eu havia mirado, o jato saiu em uma direção aleatória, devo ter apodrecido todo o banheiro, pois eu estava todo arregaçado, torto e fora de controle. Depois de esvaziar a bexiga pelas paredes do banheiro, resolvi escovar os dentes. Haviam ali no copo da pia, 3 escovas muito velhas e um tubo de pasta totalmente vazio, donde não consegui tirar nada. Desisti de escovar os dentes e apenas fiz um bochecho com água mesmo. ao me olhar no espelho, não me achei tão mal visualmente como de fato me sentira, então resolvi q no fim eu estava muito bem.
Depois disso resolvi voltar pelo mesmo caminho q vim. Ao chegar ao quarto totalmente branco novamente, agora levemente melhor do nível etílico, vi q a cama, os lençóis, as almofadas e o edredom tmbm eram brancos, tudo era realmente branco naquele quarto. Puxei o edredom e vi q tinha uma mulher com um lindo e imenso cabelo crespo por debaixo dos lençóis, foi só então q um sopro de realidade me veio a mente: eu não estava na minha casa. Percebam q eu a menos de um minuto tinha andado pela casa e me olhado no espelho, e mesmo assim não tinha percebido q não era a minha casa; isso mostra o quão embreagado eu ainda me encontrava naquele momento. Fiquei a visualizar a mulher e era muito bela, corpo esticado e deitado de bruços para a cama, com uma linda bunda mirando os céus, tudo muito bem alinhado. muito bonito mesmo! Por uma fração de segundos, me veio a cabeça q aquilo poderia ser uma armadilha e não ser uma mulher, e sim um travesti q teria me arrastado para lá, muito bêbado e abusado de mim (isso na verdade não teria nenhum problema se acontecesse, mas eu gostaria muito de me lembrar, só isso). Nem sei pq pensei nisso, mas pensei e para garantir totalmente a certeza de ser ou não uma mulher, resolvi penetrar minha mão a parte mais acima das coxas, bem no meio das duas p ver o q tinha ali guardado para mim. Para minha alegria, ao sentir minha mão entrando ali, o corpo formoso empinou o rabo em minha direção e do meio das coxas surgiu uma linda, lisa, molhada e quente boceta, praticamente me convocando para penetrá-la. E eu fui com muito gosto!
Pulei por cima dela e meti tudo q pude naquelas carnes, q me convidavam a fazer cada vez mais. Inicialmente pensei q minha ereção fosse meramente reflexo da bexiga a pouco esvaziada pelas paredes do banheiro de alguém, mas logo percebi q era tesão de sexo mesmo, pois eu socava nela, ela pedia mais e mais duro eu ficava. Ela uivava, quase chorava de tanto ser violentamente penetrada por mim. Eu estava na reserva da bateria corporal, eu ainda tinha a cabeça latejando do álcool da noite anterior e meu corpo todo parecia não obedecer muito, mas por sorte ou por fruto do esforço, tudo estava correndo bem e continuávamos firmes. Ela já havia gozado umas 3 vezes, eu estava cansado para mais, então decidi q era minha vez de fazer a sujeira naquela cama, sabe-se lá de quem! Me esforcei mas não tinha mais forças para tal atividade, me joguei ao lado dela para ter uma mínima pausa para logo continuar e ali fiquei um pouco. 
Ela, acordando,  me alisava o peito como um carinho pela satisfação física q eu tinha dado a ela, começou a desenhar com o dedo por cima da tatuagem q eu já possuo no ombro direito, ficou analisando cada desenho agora com a luz do dia forte entrando no quarto. Ela ficou ali uns minutos, me alisando e eu não lembro de termos conversado nesse momento, mas logo veio a minha surpresa. Ela começou a forçar a visão p cima de mim, ficou passando a mão na minha barba e puxou meu cabelo para analisar seu comprimento, ficou olhando e pensando... eu percebi q ela tomava fôlego e/ou coragem para falar-me algo então eu comecei o seguinte diálogo:
- ...tudo bem contigo?
- ...sim, tudo, mas terei visita perto das 10 horas, seria melhor....
Eu secamente cortei ela e disse em tom levemente grosso:
- se ELE virá eu vou embora, não quero atrapalhar nada nem me incomodar...
Ela começou alguma resposta mentirosa mas a gagueira impediu ela de continuar, então eu decidi ir embora de vez. 
Me levantei rapidamente da cama, mas ao ficar em pé minha cabeça deu uma forte fisgada de dor devido a bebedeira, mas logo passou e me alinhei mesmo em pé. Me abaixei ao chão devagar para pegar minhas roupas e percebi: minhas roupas não estavam ali no quarto e eu nem imaginava por onde andavam elas. questionei:
- Sabe onde forma para minhas roupas? - perguntei sinicamente, pois isso era muito engraçado, estar nu, em lugar desconhecido, com uma linda e quente mulher e nem imaginava por onde andavam minhas roupas. ela respondeu:
- ...devem estar lá na sala, acho q foi lá q tu tirou... - ela respondeu timidamente, como se ela mesma não tivesse certeza de nada...
Sai de novo pela porta do quarto e percebi q a luz mega ofuscante q outrora quase me cegara tinha ficado bem fraca, mas ainda era bem mais forte q o resto do apartamento. Fui á sala e vi uma enorme janela em q a vista era o teto do vizinho, coberto com papel alumínio para melhor isolar das infiltrações. Possivelmente foi isso q refletia o sol e me cegou horas atrás. A sala era enorme, mas vazia. Tinham dois sofás de dois lugares e uma mesinha de centro. Na mesinha tinham duas garrafas de tequila vazias e muito copinhos de doses espalhados misturados com casca de limão. Minha bermuda e minha cueca estavam enroscadas no meio do caminho, como se tivesse sido arrancada a força de mim, com certeza por mim mesmo; minha camiseta jogada para trás de um dos sofás, todo enrolada tmbm; meus tênis jogados, longe das paumilhas, obviamente tmbm tirados com violência e deixados rapidamente de lado na situação em q eu me encontrava. Recolhi tudo, me vesti, conferi meu celular e minha carteira e estava tudo nos bolsos típicos em q eu uso. Tudo ok! Me despedi secamente, pois notoriamente ela já não estava contente com minha presença, e parti. Ela fechou a porta do apartamento quase no meu rosto e vi q era o 502, logo 5º andar. Desci pelas escadas para colocar a cabeça um pouco mais em ordem, mas tmbm não resolveu, só piorava tudo. Desci, dei adeus ao porteiro q chocado me via passar naquele estado deprimente e mesmo assim esboçava um grande sorriso no rosto pela satisfação de ter feito tudo aquilo com alguém q provavelmente tinha levado a pessoa errada p cama aquela noite. Sorte minha, me dei muito bem na parte q lembro e pelo q vi minhas roupas jogadas pela casa, a parte q eu não lembro tmbm foi bem selvagem. 
Nunca descobri o nome dela e tmbm nunca voltei lá para perguntar. Será q fiz bem? 
Não fiz, pq depois disso tudo ainda fui trabalhar, e já passava do meio dia... será q a visita de veio as 10 viu nós dois nus na cama e foi embora ou nem teve ninguém? 
Dúvidas...

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