segunda-feira, 1 de junho de 2015

Um brinde a Baco

Uma noite a sós em casa
Finalmente uma algema q se quebrou
Assustadoramente livre agora
Me sinto leve
E nada melhor do q um vinho bem leve p comemorar
Liberdade
Serenidade
Consciência
Mas sem lucidez
Não preciso dela agora
Me concentro apenas apenas na escuridão
E nas vozes q vem da rua
Embaixo da minha cama tem um bar bem movimentado
Fui ali poucas vezes
É bom mas bem caro
Apenas os ouço
E me concentro no escuro
Digito balbuciando no celular com a bateria já bem fraca
Não preciso de muito
E já nem quero nada muito grandioso p hoje
Fui pegar o q sobrava na casa dela
Casa onde morei e tive uma vida por alguns meses q eu não via um fim
Quis ver algumas vezes mas depois de pouco voltava atrás
Mas se acabou
E hoje parece q foi realmente um fim
Tudo tem q ter um fim
Certo q alguém com meu histórico vai voltar a algum ponto do passado avançando no futuro
Mas não agora
Quero paz e novidades
Quero muito pouco agora na realidade
Só o silêncio
As vozes
E o vinho
Saúde

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