quarta-feira, 10 de junho de 2015

Uma descoberta por acaso

Estava eu em uma festa onde ia encontrar com uma menina. Ao menos era essa a ideia. A vi de longe, tinha um belo corpo, cabelo liso passando dos ombros, cintura mínima e um belo quadril em um corpo de 1,60 ou talvez menos. Tudo maravilhoso. Falei com ela pelo celular e disse onde eu estava, perto da porta, e logo me sentei a cadeira junto ao bar mais uma menina ao meu lado com mais umas pessoas dispersas, q logo partiram.
De repente estávamos só eu e ela ali sentados, um ao lado do outro. Não lembro o pq mas puxei um assunto qualquer, comentando algo sobre a banda q tocava ou sobre a bebida nem tao gelada assim. O papo fluiu. Logo a menina q eu iria encontrar já não era mais o alvo da noite, era mais uma bela menina da festa. Ficamos ali por algum tempo falando alto no ouvido um do outro, devido ao som alto, e seguidas vezes senti seu hálito doce de bala, vi q ela usava aparelho, óculos, e tinha algumas espinhas no rosto. Isso poderia ser algo q prejudicasse ela ou a tornasse menos atraente, mas aquele ar angelical de menina nova e inocente (OK, isso não existe mais no século XXI, mas foi o q eu senti!), jovem, talvez até pura, q simplesmente me enfeitiçou em poucos minutos. Logo em seguida, a menina com a qual eu tinha marcado apareceu, conversamos eu, ela, os amigos dela e esse anjo q tinha descido do céu e pousado no banco ao lado do meu. Era uma grande roda com amigos feitos a pouco tempo; tipico de festas no bairro boêmio.
Durante as muitas conversas paralelas q se seguiam, essa doce menina veio em falar algo mais perto do meu ouvido e me deu uma lambida na orelha. Aquilo me arrepiou e me deu mil idéias do q fazer a seguir. Fiz um sinal para q ela esperasse um pouco e ela concordou com um balançar de cabeça. A conversa seguiu no grupo, logo outros dois rapazes, tão jovens quanto ela, puxaram papo com ela e a retiram um pouco da roda de pessoas a qual fazíamos parte. Me senti ameaçado mas caso ela trocasse eu velho por um, ou os dois jovens, eu entenderia. Ela não tinha obrigação nenhuma comigo por ter lambido minha orelha. Logo ela dispensou eles e retornou ao grupo e tudo voltou ao passo anterior a eles tentarem algo com ela.
Pouco depois o grupo dispersou e ficamos só eu e ela. Havíamos bebido um pouco o q quer dizer q a timidez original havia desaparecido totalmente. O beijo q se seguiu foi totalmente natural. A boca dela realmente era doce, os dentes dela ainda ostentavam pequenos serrilhados provando q ela era bem mais jovem q eu, tinha um toque delicado e possessivo em suas mãos. Era revigorante sentir uma beleza e limpidez tão clara e pura dando atenção a mim. Me senti vivo novamente. Depois de uns minutos o grupo retornou, verificou o q acontecera em sua ausência e logo dispersaram definitivamente dali. Senti q a menina q me convidou p ir a festa vê-la ficou um pouco decepcionada, mas eu não pude deixar de fazer o q fiz. Em seguida estávamos ali eu e ela e logo decidimos ir embora...p minha casa. Era perto da festa e ela morava a três  cidades dali. Dormimos juntos e foi maravilhoso tudo q veio depois. A descoberta de alguém novo q realmente vale a pena conhecer. Nos vimos mais algumas vezes até agora, os estudos a ocupam demais. O contraste com o meu ser q trabalha pouco e ganha o pouco q precisa p viver, sem muitas expectativas e perspectivas e ela, cercada de inúmeras possibilidades a frente, profissional e pessoal; amante e estudiosa da fotografia, a cada passo me encanta mais. Engraçado q na era digital, onde todas as formas possíveis de se descobrir pessoas do meio virtual e depois passar para o real eu tenha descoberto alguém tão legal justamente na vida ao vivo. Onde menos eu esperava...
Meu desafio com ela tem sido não cansar a relação nem deixar a convivência cair de vez. Um desafio: dosar uma relação para q ela não desmorone sem alicerces e não desabe por excesso de peso.
Vivendo e aprendendo.... Com as mais jovens e com muita vontade de viver.

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