segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

nada é por acaso

...pois bem...
Foi para textos sem muito nexo que eu decidi criar um blog...
...e lá vamos nós......
Pra entender minhas ideias eu sempre vou situar um pouco no tempo e espaço.
minhas principais ocupações são:
Eu trabalho na área METALÚRGICA faz quase 11 anos, e no 8º ano entrei de cabeça no SINDICATO DOS METALÚRGICOS.
Durante a uma campanha salarial (evento econômico que ocorre anualmente para equilibrar o salário de acordo com a inflação,o qual da capital tem como data base 1° de maio), se cogitou a possível paralisação da empresa onde eu trabalho,e , quando questionado se talvez funcionasse tal manifestação fosse possível.
Paralisação seria uma intervenção temporária (talvez algumas horas) do sindicato no portão das empresas.
Nessa paralisação se faz algumas falas sobre a importância de se tomar uma decisão: se opta por pensar em si mesmo ou no bem de todos os colegas de trabalho. Se você fica na rua com todos os colegas é pq pensa de forma coletiva,se força a entrada não merece ser lembrado.
Mas esse ainda não é a tônica do assunto...
Antes mesmo de eu pesquisar se seria possível uma dessas paralisações ,a situação já mudou de forma, e o que seria uma parada breve poderia se tornar uma greve. Quando finalmente eu pesquisei com os colegas, percebi que talvez não fosse a hora certa para isso.
Se poucos aderissem a idéia, perderíamos força e queimaríamos o cartucho sem acertar o alvo, que nesse ponto seria amedrontar o patrão, mostrando que não tememos o "poder" dele.
Então , percebendo esse clima impróprio, mandei uma mensagem ao diretor encarregado da região onde se situa "minha" empresa. A mensagem dizia algo assim:
"pelo que vi greve seria um tiro no pé. o pessoal não vai aderir e vamos perder credibilidade. melhor o carro de som com falas e assembléia em frente a fábrica induzindo o pessoal a ''puxar o freio de mão''. demonstraria interesse na causa e manteríamos a postura ofensiva-defensiva perante a chefia. ate´mais."
POSTURA OFENSIVA-DEFENSIVA.....
...eu já havia ouvido essa expressão...
Escrevi meio sem pensar mas fiquei pensando onde ouvi/vi/li esse termo.
em alguns dias me lembrei:
OS CAVALEIROS DO ZODÍACO!!!
Aldebaran de touro tinha uma técnica de ataque que era: 
os braços cruzados pronto para, ou atacar, ou se defender!!!
...pesquisando mais sobre essa possível ligação, fui lembrando e associando de movimentos braços cruzados pela história de lutas do sindicato, até achei um filme da década de 70 intitulado "BRAÇOS CRUZADOS, MÁQUINAS PARADAS"
onde se falava de greves e movimentos desse tipo.
Eis as coincidências:

1=> braços cruzados na frente das fábricas demonstra insatisfação perante regras da empresa e que podem ser mudadas;
2=> Aldebaran usava esse "movimento" pra demonstrar força e segurança, pois era imprevisível seu próximo passo;
3=> CDZ é um desenho japonês (anime) e todos sabemos o quanto o povo japonês é empenhado em fazer uma trabalho bem feito,isso me faz pensar em um trabalho de pesquisa que tropeçaria nesse fato histórico;

...e, ao meu ver, a prova final de que não é apenas uma coincidência,...

SIM!!!

ALDEBARAN É BRASILEIRO!!!

É claro que Aldebaran é um personagem fictício,mas não pode ser tantas coincidências juntas num único lugar.
Eu já li e aprendi demais pra acreditar em coincidências desse tipo, 
mas jamais descredibilizando a magnífica TOEY ANIMATION.

aparelhos dentários emburrecem?

Todos já viram crescente e abundante mercado de aparelhos dentários que surge nas grandes metrópoles por ai certo?
E sabem pq dentre tantas espécies, foi um mamífero que surgiu para "evoluir" até onde estamos?
Mesmo os répteis estando "zanzando" no planeta a muito mais tempo eles não tinham uma coisa muito importante para evoluir...
ESPAÇO!!!
O maxilar dos répteis é triangular e cada vez que fecham a boca (como quando mordem/comem), o cérebro e recompactado ao formato original. O menor dos crescimentos já era comprimido de novo.
Pois bem.......
Vendo como os aparelhos dentários se dissipam na população hoje em dia, quem me garante que não querem que meu (nossos) cérebros comecem a se subdesenvolver?...
Será que vale a pena ficar no "padrão de visual"?
Eu prefiro continuar burro!!!!!!!
Pra sempre!!!!!

bicicletas no século XXI


O futuro é das bikes.
Entre milhões de carros e muito pouco espaço já é gritante a vantagem das bicicletas no futuro muito próximo....
É só sair de bike as 17 horas e passar batido por uma traqueira no transito que eu ja me sinto melhor que os motoristas todos que estão parados e esperando sua vez de buzinar e incomodar todo mundo com sua pressa de chegar .. a lugar nenhum!!!
Sem contar o exercício que se faz nela.
E tem gente que vai de carro até academia pra pedalar....
Os donos de academias agradecem!!!

observações

Já se vão alguns anos...
estava eu sentado a porta de minha casa enquanto meu filho, na época com uns 3 anos, brincava no chão de nosso pequeno quintal (eu e a mãe dele sempre tentamos dar a ele uma vida mais pura e simples possível, sendo assim, uma criança saudável pode e deve sentar-se a terra para brincar um pouco).
Era uma tarde agradável de verão, a sombra era convidativa e uma leve brisa deixava o clima ainda mais agradável no sul do Brasil.
Então, apenas com o rosto voltado para meu herdeiro apaixonado por seus movimento precisos perante o ambiente com uma descida, algumas pedras e ainda umas raízes q devido a pequena erosão do terreno agora se expunham ao ar livre e não mais as profundezas da terra. E foi ali q eu vi uma cena q me impressionou muito pela naturalidade das ações....
Meu bebê sentado de cócoras com alguns carrinhos a seu alcance, e ao meu perceber ele havia construído para seus brinquedos 3 vias, uma espécie de garagem ou abrigo para eles e escavado por de baixo de uma das raízes e feito uma passagem, ou um túnel para os mini veículos passarem sem grandes mudanças em algo q ele não conseguiu tirar do local (seria isso uma obra pública de baixo impacto ambiental?).
Tudo isso, por mais simples e óbvio q pareça a primeira vista, me surpreendeu e muito, pq ele, em nenhum momento havia sido "incentivado" a ser algo assim, urbano. morávamos em uma cidade da região metropolitana, longe das principais vias da cidade, longe de congestionamentos e tudo mais. É claro q ele já havia ido p esses lados, mas nada q o tivesse marcado com certeza, ai do nada, ele faz aquilo q a humanidade fez por todo o planeta, construindo suas habitações e caminhos asfaltados por onde outrora havia apenas a natureza em forte intensidade "morando" ali por tempos quase imemoriáveis.
Percebi eu, q ali se expressa o ápice da genética, onde a geração toda já nasce com o ímpeto de colonizar e impor sua cultura onde quer q seja, assim como os europeus o fizeram, exterminando as civilizações americanas pré colombianas, destruindo suas escritas e reeditando as regras a seu modo, mesmo vendo q ali vivam seres bem melhor organizados e melhor distribuidores de recursos.
Uma criança mesmo sem o incentivo já pretende abalar o ambiente todo o possível para ter assim uma mobilidade e maiores facilidades em sua vida...
...imaginem algo maior q isso, se ao natural isso já está implantado no DNA, imagine algo q já é criado para isso, como cobrar melhorias de construtoras abastecidas por politicagem e corrupção nesse país onde todos os corruptos se dão bem....
Difícil viver assim, com até o DNA culpado ao nascer, como se tudo já rumasse ao fim, ao autodestruidor instinto de sem futuro.

desculpas de vó


Eu era novo, tinha menos de 10 anos com certeza...
Era uma tarde fria e úmida em Gravataí, RS, cidade onde nasci e me criei,
morávamos, eu e meus país junto com meus avós maternos.
Por sermos pobres, todos os adultos trabalhavam p manter nossos corpos alimentados e nosso teto firme. Eu ficava as tardes apenas com a minha avó, era a mais velha de todos, já não tinha grande pique para manter a casa em ordem e ainda assim vender sua mão de obra p outra pessoa ou organização.e Eu estudava pela manhã e ficava as tardes me distraindo com a tv e brincando por entre as árvores frutíferas q meu avô cultivava nos fundos de nosso grande terreno.
Nesse tempo, máquinas de lavar roupas e de secá-las era um eletrodoméstico muito inacessível, então tínhamos q nos virar com o tanque, água e sabão para lavar e com o clima para secá-las ao sol.
O inverno no sul do brasil fica com o clima muito estável, estando um dia-mesmo nublado-sem chuva e do nada começar uma chuva q pode demorar alguns minutos ou alguns dias. É nesse clima duvidoso q se passa o fato...
Era uma tarde como a descrita, haviam algumas mudas penduradas pelo longo varal de vários metros de corda esticado de uma das madeiras q seguravam o teto da varanda dos fundos da casa até uma goiabeira bem ao fundo, mais ou menos no meio do longo terreno. do nada o tempo vira e começa algo entre uma garoa e uma chuva, q molhará em menos d um minuto o q o pouco sol demorou mais de um dia para secar. Eu me concentrava na tv e vi minha vó a passos largos passar pela sala e ir a rua recolher as roupas. Eu nunca ajudava, pq nessa época minha altura não era muito útil p tal ação; o máximo q eu fazia era ficar a porta com os braços estendidos e recebendo as roupas recolhidas. nada de anormal até então naquele dia;mas naquele dia minha vó havia além das roupas colocado na rua para pegar um sol ou ao menos um ar puro, o colchão onde meu vô descansava seu corpo cansado, de um aposentado q não pode deixar de trabalhar devido ao péssimo serviço social do país onde vive.
Sendo assim, seria melhor se eu ajudasse a recolocar o colchão p dentro de casa, mas com medo de atrapalhar mais do q ajudar me resumi ao minha incapacidade e apenas fiquei da porta olhando.
Foi ai q vi uma grande raiva nos olhos dela e ela gritou comigo dizendo:
"-me ajuda aqui seu merda!"
Eu fiz o q pude com meus braços gordos e preguiçosos conseguiram fazer, o q sei eu q não foi grande coisa. Depois de tudo recolhido e devidamente separado o q estava seco do q havia molhado com a chuva q durou muito pouco, minha vó voltou ao seus deveres e eu retornei a minha televisão... parecia q nada havia acontecido.
Nós nem sofá tínhamos nessa época, e eu ficava sentado a mesa em frente a tv, q ao lado da tv havia a porta q unia as duas casas. E foi por aquela porta q entrou uma grande lição na minha vida: minha vó chorando!
Eu inicialmente me assustei, pensei q ela poderia ter se machucado, mas não via nada de ferimento ai me concentrei em suas palavras, q com certeza minhas memória distorceu, mas certo q foram quase essas:
-"desculpa a vó, eu te chamei de merda, mas tu não é merda, tu é o amigo q fica com a vó todo dia....
...ta bom?"
Ela se aproximou e me segurou firmemente a mão...senti o calor da pressão de sua mão contra a minha e finalmente entendi algo q minha mãe até então não conseguira me exemplificar: A culpa.
Até então sempre q eu fazia algo de errado, minha mãe me disse para pedir desculpas, mas foi ai q eu entendi o pq disso tudo. a culpa de nos termos feito algo errado.
Ai está o sentido das desculpas, a culpa de ter feito algo de errado...
Tão humano e simples q fica difícil de explicar.
Existe maneira melhor de explicar as coisas simples do q naturalmente?

Duvido.

casado

ela chegou finalmente para morar comigo
veio de longe, conversamos por horas e deitamos
ela exausta pegou logo no sono
enquanto eu fiquei por horas com a cabeça cheias de pensamentos vagos

pronto, finalmente eu estava casado!

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

boca seca

acordo antes do sol
a boca seca como o deserto
a visão turva, embaralhada
as pernas tremendo levam meu corpo ao banheiro
ontem foi uma noite quente
propícia para muitas coisas
eu apenas descansei sem estar cansado
não bebi nada e acordo de ressaca
não desperdiçarei outra vez
uma noite quente
e sóbrio

trabalho

são 7:30 da manhã e eu já estou suando
hoje será um dia longo dos infernos
ando cansado dessa rotina
me sentindo cada vez mais inútil
vendo pouco de mim no q faço
cansado de doar meu esforço
p enriquecer pessoas q eu nem gosto
e pagando coisas q eu nem gasto

humanos animais

a coisa mais revoltante na sociedade moderna no séc. XXI
é ver humanos sendo tratados como animais
e animais sendo tratados como humanos

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

o silêncio

as noites frias do verão
as noites por se aquecer ao inverno
nada se compara ao gelo
do silêncio em qualquer estação
em qualquer dia

o tempo perde o sentido
as palavras perdem a importância
os recados desperdiçados
apenas a presença na sala
e o vazio do olhar perdido

a quem tanto te desejou
e você desperdiçou
por não saber consolidar
o sentimento q ai dentro batia
e agora a penitência é o silêncio

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

meu anjo

meu anjo
se soubesses o quanto
o teu bateres de asas
sobre a minha cabeça nublada
dissipas a neblina da minha mente
saberias o quanto te deixo livre
p voar por cima de quem quiseres
e ajudar a todos a ver
o quanto vc me faz feliz
como se a nebulosidade de meus pensamentos
trouxesse vc de volta para mim
com o pretexto de ver
q a verdade é q vc
sem mim a limpar
não teria tão forte par de asas
a ponto de subir aos céus

um dia irei aprender a voar
me guiaras pelo vale das sombras
com sua luz latente me guiaras
onde as asas serão ignoradas
e eu as arrancarei
para ter a certeza total
q nessa nova etapa
quem guiará serei eu

aos jovens

jovens...
na fase q hoje tenho como adulta
verão q as coisas mudam de sentido,
as coisas trocam seus valores
o q era precioso passa a ser grátis,
e o q realmente hoje tenho como valoroso
eu tinha de graça e nunca dei valor
um sorriso
uma união
um momento de paz
um beijo
um abraço
um carinho
coisas q eram de graça
se tornaram caras
e o carro
a casa
o apartamento
e as férias em viagem
se tornaram sem sentido
se os momentos de
um sorriso
uma união
um momento de paz
um beijo
um abraço
um carinho
não estiverem ali ao seu lado
prontos p serem
"comprados"