segunda-feira, 2 de outubro de 2017

A poesia viva

Ficamos uns 4 meses sem nos falar
Perdemos o assunto
Perdemos o ânimo de falar mais
Eu falei coisas que feriram ela
Eu mereci esse silêncio
Tive sorte de insistir no tempo certo e ela aceitou me rever
Marcamos no shopping que era caminho dela
Domingo
Fiquei 3 horas bebendo esperando ela na mesa
Matei alguns mins dormindo no banheiro, sentado no vaso
Estava pronto pra ver ela
Fiquei uns 40 mins sentado olhando p lado de onde ela viria
Talvez eu estivesse com medo de perder a entrada triunfal
Mas nao perdi
No meio da multidão ela apareceu
Brilhando
Sintilante
O cabelo vermelho tingido parecia uma pintura de Michelangelo, porém animada
Balançando a cada passo
Crespo e lindo
Ela sorria
Parecia tão risonha e faceira como sempre foi
Linda
Jovial
Chegou e me abraçou
O perfume dessa mulher é marcante
Suave e fixo
Sempre ali com ela
Sentamos a mesa
Ela tazia mais umas cervejas
Bebemos e conversamos
Por horas
Compramos mais cerveja
Caiu uma tempestade do lado de fora
Nada nos abalou
Eu tentei passar a ela o quanto ela me fez falta
O quanto eu queria ter feito aquilo acontecer, o reencontro
Consegui
Fui nostálgico e relembrei muitos dos momentos bons que passei do lado dela
Ela me falou várias das vezes que eu fui idiota
Assumo que fui mesmo
E disse que eu quero mais uma chance de ser um cara legal com ela
Ela ao menos me ouviu atenciosamente
Disse que já tinha passado nosso tempo
Eu fiquei quieto e apenas chorei
Fui ao banheiro
Lavei o rosto e mijei bastante
Voltei a mesa
O assunto mudou, falamos de coisas engraçadas e rimos um pouco
Foi divertido
Quando estava tarde eu disse que queria muito dormir com ela
Ela me olhou, um olhar permissivo e compreensivo
Eu disse que desejava dormir de conchinha, encaixado nela
Ela aceitou
Pegamos mais umas latas e fomos a casa dela
Tudo me era familiar
A cama, as roupas jogadas, os fios emaranhados pelo chão
Parecia que eu tinha passado ali ontem de tão familiar
Sentamos a cama
Bebemos mais
Eu já estava me descoordenando mente e corpo
Tirei a camiseta e sentei me encostando nas costas dela
Começaram oa carinhos
Ela sempre sem sutiã me excita só de olhar ela
Nao lembro bem como aconteceu
Já tinha bebido demais
Lembro que meu pau amolcia do nada, mas mesmo assim seguimos tentando
Quando estava por gozar me punhetando na cara dela
Ela fixou de 4 na minha frente
Boceta molhada me convidando pra comer ela
Soquei forte nela até gozar
Bem no fundo dela
Acho que em seguida apagamos os 2
Acordei nu ao lado dela
Apenas cobertos
Eu tentei seguir o sexo
Mas estava ainda tonto da bebida
Demos umas metidas mas nada q se seguisse
Logo cai de cansasso de novo
Ela ronronava e se esfregava em mim
Quase miando pra mim ela diz, ainda sonolenta:
- Eu to carente de carinho, me faz carinho...
Nem sei expressar o impacto que essas simples palavras tiveram em mim
Me esfregava nela
Passava a mão nela por todo o corpo onde eu alcançava
Fiquei nisso até apagar de novo
Adormeci uns bons minutos, talvez mais uma hora
Minha boca desidratada me acordou
Bebi água olhei p ela ali ao lado
Ao contrário do efeito natural que o álcool geralmente exerce
Quanto mais sóbrio eu ficava mais linda ela parecia
A pele macia e fofa, parecia um tobogã para minhas mãos
Alisei ela mais um pouco e sua bunda empinava
Como uma flor desabrochando ela se arrumava na cama pra ser mais uma vez comida
Agora foi de verdade
Fiquei bem duro
Montei nela deitada de bunda pra cima
Encaixei e meti
Ela deu um gemido misto de dor/prazer
Segui os movimentos
Eu encaixei meus braços nos dela
Puxei o cabelo dela pro lado
Lambia seu rosto e pescoço
Ela se arrepiava e gemia baixinho
Eu fiquei tarado
Não queria trocar de posição
Fiquei ali mesmo
Metendo um pouco
Logo anunciei minha gozada
Ela empinou mais a bunda pra receber meu leite
Dei todo pra ela
Mais uma dose depositado ali dentro dela
Ela em seguida foi ao banho pois precisava ir trabalhar
Ela foi a pé e eu a acompanhei
Almoçamos cedo e ela logo já estava no horário
Andei mais um pouco com ela
Estava na hora do final do encontro
Eu estiquei tudo que pude pra não ter aquele momento
Mas era inevitável
Disse q queris ver ela mais vezes
Sem sufocar ela
Ela disse que precisaca de tempo pra pensar nisso
Nos abraçamos forte
Tchau
E ela se foi pois estava na hora
Eu sentei e a observei atravessando a rua
O cabelo dela ao vento
É lindo ao ponto de eu achar indescritível
Um pincelada no ar e aquilo tudo tinha vida e se mexia solto no ar
Lindo
Ela não olhou o trás
Eu paralisado até perder ela de vista
E ela se foi
Horas depois eu deitado no escuro do meu quarto eu ainda sentia o cheiro dela em mim
A poesia, viva e cheirosa



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