domingo, 21 de dezembro de 2014

Os melhores anos

Vejo pessoas falando da melhor idade
Dos melhores anos
De melhores tempos
Vejo que todos esperam q em algum momento tudo seja uma merda
Apenas deveres e nenhum prazer
E pra que vivermos assim?
Julgam seus fracassos pela idade que tem ou tinham
E justificam suas coragens passadas por serem culpa da jovialidade
E isso é errado!
O melhor tempo é agora e sempre foi
Ninguém precisa sacrificar seus prazeres para uma vida confortável
A dor não te mata, te mostra o quão vivo você está
Uma noite mal dormida
Uma semana comendo mal
Um mês de depressão
Isso nunca vai te matar
Isso vai te dar boas historias p contar quando for velho
E não tiver nada além de boas memórias para contar
Enquanto lembra das coisas q fez e gostou
E que não faz hoje por medo
Mas nunca deixará de pensar
Que a melhor idade passou
Mas não passou. Foi você que desistiu de vivê-los agora
E os deixou para trás
Traindo um você mais novo
Que sonhava em ser feliz
E quando foi nem percebeu
Pq estava ocupado demais ou reclamando ou sonhando
Então cale a boca
...e abra os olhos!

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

O ponto

Toda ideia parte da origem boa
Mesmo uma ogiva pode ser benéfica
Mas tem um ponto
Um único segundo
Em que se torna maldosa
Se torna gananciosa e pretensiosa
Ao ponto de sucumbir ao ponto
De q não faz nada
Sem dinheiro

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Todos temos sentimentos

2014. Tenho 12 anos de carteira assinada. Um termo típico do meu ramo na indústria. Significa que a 12 anos eu tenho emprego fixo registrado na carteira de trabalho e previdência social. Me é descontado uma parte do meu salário todo mês para quando eu me impossibilitar de trabalhar, temporário ou permanentemente, o governo banque minha sobrevivência. Essa é uma boa teoria, mas vamos ao ponto crucial da historia....
Nesses 12 anos, eu andei por 4 empresas, o que nos dias rotativos de hoje, pode ser considerado muito pouco. Como disse, são dias rotativos, temos épocas em grandes empresas que se troca meio expediente a cada 6 meses. Pode ser 600 pessoas diferentes a cada ano. Isso são muitas pessoas em 12 anos. E para surpresa maior, eu que ando cada vez com menos paciência para socializar, sempre tive uma boa relação com todos. De chefia a equipe de limpeza. Claro, q algumas pessoas eu faço questão de ignorar, mas não se trata nem de 1% de todo montante. Mesmo assim, desse grande numero de humanos, pouquíssimos eu considero amigos q levo p fora da empresa. Pessoas q tenho vontade de ver fora da fábrica onde somos todos explorados. Rui é um desses poucos. Conheço ele a uns 7 anos, ja fizemos inúmeros churrascos na empresa, nos vimos nos finais de semana, bebemos e rimos um da cara do outro em outras muitas situações.  Velórios, greves, ressacas. Tatuei o casal de filhos dele e a irmã dele. Detalhe q ele tem mais de 20 anos a mais q eu. Eu sou mais novo q o filho mais novo dele, e mesmo assim nos damos bem. Bem na medida do possível, já discutimos muitas vezes, por coisas sérias e por bobagens. Coisas q eu tinha razão e coisas q ele tinha razão. Revendo rapidamente agora, aqui escrevendo, eu conversei mais com ele nos últimos 2 anos q com meu pai a vida toda. Ele tem uma defesa firme, aparentemente não gosta de ninguém, ri da e na cara de todo mundo, sempre com pitadas ácidas em suas frases. Esse era o Rui. Fazia do trabalho uma piada e dos erros alheios uma peça trágica. Sempre assim. Seco, frio e objetivo.
Depois de anos de parceria, nas minha férias da empresa, o já idoso pai dele falece. Varias doenças recorrente da idade e uma levou a uma parada cardíaca fatal. Como ja havia descrito acima, ja tínhamos ido a velórios juntos. E dessa vez não foi diferente. Perto do meio dia cheguei na capela onde velavam o pai dele, e o senso de humor dele e de todos os familiares ali era exatamente o mesmo. Difícil é falar sério com aquele povo, e isso torna tudo menos complicados nessas horas frágeis. Depois de algumas horas de piadas em voz baixa e pequenas apresentações chegava o padre na capela para fazer a oração final e fechar o caixão p o enterro de fato. Nunca fui religioso, então os familiares e próximos entraram e eu e alguns poucos antes ficamos de fora apenas ouvindo e respeitando com o silêncio típico.
De longe eu observava os conhecidos naquele momento único na vida de todos. Ali, parado, de longe, apenas olhando, compreendi uma grande verdade da vida.
O Rui tem uma aparência de alemão grosso, sem sentimentos, piadista, sônico/irônico e sempre falador...se calou observando o pai em sua última vez. Ele murchou sua aparência firme, e se calou. Depois da reza toda, o padre se retirou e os mais próximos deram o último toque no corpo já frio. Desde a noite anterior ali, todos envolvidos estavam exaustos e feliz por acabar toda aquela cerimônia.
De longe vi o mesmo homem q tantas vezes gritou comigo, se abaixar e dar adeus ao seu pai se ira de vez. Vi que mesmo eles tem algum ponto fraco, um ponto forte q pode causar um grande estrago se for tocado da maneira certa. Ou errada.
Todos temos sentimentos, detalhes pessoais q mostramos a poucas pessoas, ou a quase ninguém. A poucos. A apenas os mais íntimos. Eu vi o dele na última vez q seria exposto ao mundo, no momento final de todos. A morte mostra outro lado de alguns. Eu já escrevi isso, que em casos extremos vemos o lado forte de cada um, em casos isolados vemos pessoas fortes ficarem fracas e indefesas, e os indefesos em monstros q protegem sua ninhada até a última morte possível.
Em casos extremos, situações mudam. Eu vi meu amigo mudar diante dos meus olhos e quase não acreditei.
Mas foi verdade. Tudo verdade.
Abraço no coração Rui.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Nostalgia

Nostalgia
Vir buscar ela na rodoviária
Chegar cedo e ficar esperando
Ter sono por nem dormir de ansiedade
As pessoas caminham devagar se iluminadas
Sentar, mesmo sem planejar, de frente ao box 5
Ver, por acaso, o antigo ônibus q ela pegava chegar primeiro
Sentir, mesmo sem querer, o frio na barriga esperando q ela desça logo do ônibus q ela nem está dentro
Sentir tudo de novo
Mesmo sabendo q está errado

sábado, 13 de setembro de 2014

Relaxado

Cresci ouvindo minha mãe tentando me ofender me chamando de relaxado. Hoje, 25 anos depois, meus médicos todos me dizem que tudo que eu preciso para ter uma vida melhor, mais saudável e mais duradoura é relaxar.
...definitivamente isso não faz o menor sentido
.

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Mundo real

O mundo é selvagem
Ela veio da calmaria e não entende isso
O mundo não tem pena de ti
Não querem ser teus amigos
Não querem ouvir seus problemas
Não se importam contigo
Ela me prova o contrário
As pessoas gostam dela
Ouvem ela
Tem pena e se interessam por ela
As pessoas não gostam é de mim
Não ouvem a mim
Não pretendem me entender
Ou eu q não tenho saco p me fazer entender?
E tenho? Explicar algo tão óbvio assim?
Parece q tudo que sonhamos desde crianças nunca fará sentido
Nunca passou de uma fantasia muito distante de tudo
Ou não faz sentido o agora
Ou nunca fez o antes
Só o álcool faz sentido
Recupera tua jovialidade e tua esperança
O mundo fica melhor, mais interessante e menos violento
O futuro volta a brilhar
Admirável mundo das drogas
O mundo real é terrível
Não temos pq viver nele

Vidas

Consigo pegar um ônibus
Cheio de lugares vazios
Com pessoas descartáveis
Com pensamentos espassados
Cada um preso ao seu celular
Cada um usa realidade
Ao seu mundo
A seu modo
A seu mudo
Ao meu modo

terça-feira, 22 de julho de 2014

Declarações

Era uma segunda a noite
Deitados a cama olhando um filme
Eu disse q a amava e confirmei com um abraço
Foi de surpresa, eu assumo
"É você falando ou é a cerveja?" brincou ela comigo
"Sou muito eu dizendo isso, e juro de agora em diante
beber todas as noites e reconfirmar o meu amor!"
Foi a desculpa mais esfarrapada de todas
Que este farrapo achou para beber e ser compreendido
Segundos depois da declaração nos olhamos
Rimos
Beijamos
E voltamos ao silêncio de um contemplar em par
De duas almas ímpares

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Fortaleza da Solidão

uma grande caverna de gelo
onde um ser super poderoso
encontra paz para refletir
pensar sobre quem pode salvar
sobre quem merce salvação

até o poderoso precisa de espaço
espaço para ramificar seus pensamentos
no frio e no silêncio
solidão
para refletir

que dirá nós mortais
sem poderes e sem recursos
invisíveis nas ruas lotadas
lentos com o mundo tão rápido
devorados todos os dias sem perdão

perdão

quarta-feira, 4 de junho de 2014

O calor das mãos de um anjo

Era mais um morto domingo
nada positivo estaria por vir
Mas veio uma simples caminhada ao lado dela
E uma situação simples
Se tornara única

O vento gelado soprava meu rosto
Entrava por debaixo de minha roupa e parecia se entrosar nos pelos da minha barriga
Deveria eu sentir frio
Mas o toque da mão dela
Aquecia forte meu peito e meu corpo todo
Sentia o pulsar do pulso dela junto ao meu

Conversamos sobre acontecimentos históricos e banais
Sobre descobertas e conquistas de povos
Sobre o magnetismo do universo
Sobre baboseiras q nem todas mulheres gostam de falar sobre

Pq o vazio da sociedade contamina nosso pensamentos
Nossa projeções do futuro
Nossas consciências do passado
Mas nada disso importa
Estava segurando a mão dela
Tornando aquele caminho tão já percorrido
Em de uma vez só único

E eu sentia a mão dela
E era ela q estava ali comigo
E eu não tenho nem a quem agradecer
Apenas a aproveitar

terça-feira, 3 de junho de 2014

Tecnologias modernas

Pq não usar se é tão fácil?
Tudo de fácil acesso
Ao mesmo tempo une quem está longe
E afasta quem esta perto
...
Perto de onde?

segunda-feira, 2 de junho de 2014

feliz?

vejo as latas se empilhando ao lado da lixeira
sinto nojo e vergonha de ter tomado tudo aquilo
abro a geladeira e vejo outro fardo gelando
sinto uma sede de ter de novo toda a tontura e a alegria do álcool
será q é a tontura q ela causa em mim
ou a saída do mundo real q ela causa?
o mundo é assim tão horrível? não é?é bom esse mundo de onde tanto tento fujir?
tenho tudo q preciso p ter uma vida boa
poucas coisas q eu queira fazer q eu não conseguirei 
algum dia com o mínimo esforço
sou preguiçoso por não me esforçar
ou sou acomodado por estar feliz onde estou?
estou feliz?
nem sei se tenho nojo ou sede
mas sei q a cerveja me chama
seja p ficar bêbado, seja p ficar mais solto, seja p ficar mais feliz
quando a espontaneidade quase infantil retorna ao meu corpo
me fazendo ter vontade de fazer
e imaginação para querer criar
coisas q a idade só me desestimula
não posso culpar a idade
nunca me senti um artista, ou mesmo apto para isso
mas sinto q poderia ser mais
ser maior q sou
mas não preciso ser p ser feliz como já estou hoje
e sou feliz
bobo alegre e feliz com quase nada
pq sou idiota ou pq sou realmente feliz?
simplesmente feliz
simplesmente
simples mente
mente simples

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Falando Com os Olhos

eu apenas a olhava
subitamente desviei o olhar para o infinito
e ela me grifou no instante:
-no que tu pensou agora?
-eu não disse nada!
-tu falava contigo mesmo e teus olhos me gritaram isso, impossível dizer q não.
estava mesmo
era lembranças cruzadas com raciocínios
nada de especial
a não ser a conversa q nossos olhos tiveram
q se encerrou com um sorriso de um lado
e um piscar de olhos de outro
...coisas q só um anjo me faria...

quinta-feira, 15 de maio de 2014

O Caso do Quarto Branco

Dentre tantas histórias, esse merece tempo para escrever, justamente pela bizarrice q ecoa com ela...
Era uma sexta feira, a noite, e eu iria trabalhar na manhã q viria ao nascer do sol, totalmente contra minha vontade de nunca trabalhar em um sábado, mas era por uma boa causa, uma boa folga viria depois para compensar então, seria uma boa troca.
Mas, por nada no mundo, se perderia uma sexta a noite, quente e propícia, para repousar para o trabalho, tendo baladas e bares para se visitar; nunca uma noite seria desperdiçada dormindo em casa e sozinho. me aprontei rapidamente e passando pouco das 23 horas já estava na pista de dança e bebendo algumas doses pesadas para embalar a noite ótima de sexta q viria!
Pelo fato da minha noite ter sido inicialmente programada p ser curta, tmbm a planejei bem intensa, logo, pesada. a pista estava cheia de lindas meninas, com poucas roupas e muito cheirosas, todas acompanhadas de seus copos com vodka e energético (a combinação perfeita para a loucura delas todas!) e a música bem alta te obrigava a chega perto do pescoço delas para falar qualquer coisa q fosse, e isso era muito bom. encontrei algumas amigas, conversamos algumas banalidades quaisquer q fossem mas nada fora algum papo, algumas risadas e alguns abraços.
E assim se seguiu a noite q era p ser curta mas em algum ponto já parecia bem longa, eu já não sabia quem eram aquelas pessoas com as quais eu conversava e nem sabia qual era o assunto da frase anterior, nem, o q tinha no meu copo... eu já estava muito bêbado, mas como sempre é esse o objetivo de se beber, isso não me preocupa quase nunca. e com certeza não preocuparia dessa vez!
De repente senti o meu celular do bolso esquerdo vibrar fortemente, e me perguntava quem diabos estaria a me ligar aquela altura da noite e o q queria comigo. foi quando ao olhar o telefone, vi e não era uma ligação, e sim o despertador, pois já eram passadas as 5 e eu precisa ir p empresa trabalhar, mesmo sem nem saber quem eu era. me despedi dos conhecidos q trabalhavam no bar e rapidamente peguei o rumo da porta de saída. paguei minha comanda e fui embora. ao chegar a calçada, percebi o óbvio, eu estava realmente muito mamado, mas nada q 1 hora de ônibus não tornasse algo passageiro ou espalhasse todo interior do meu estômago pelo chão do veículo. mesmo assim, cambaleando pela calçada fui em direção ao terminal...e minha memória acaba aqui. 
O próximo trecho a ser lembrado é onde começa de verdade a aventura:
...eu me acordo, sem, saber como nem pq e tudo q eu vejo é branco, sem nenhuma noção de profundidade ou distância de nada apalpável. em alguns segundos pude perceber vagamente a altura do teto em relação a onde eu estava deitado. com muito esforço me sentei e senti como se meu crânio tivesse virado um sino, e até o bater do meu coração gerava um grande eco lá dentro. observei q todas as paredes ao meu redor tmbnm eram brancas, sem nenhuma diferença..."PUTAMERDA...OU MORRI E FUI P CÉU OU TO NO HOSPITAL...EM QUALQUER UMA DAS DUAS HIPÓTESES, EU EXAGEREI!"  pensei de imediato, praticamente horrorizado com meu pensamento por reflexo! Ao olhar ao redor, avistei um quadro enorme, com a capa do filme "Pulp Fiction", então pensei q não pudesse se tratar de um hospital, ai esqueci a ideia do "céu" e tratei de procurar um banheiro, pois percebi q foi minha bexiga q tinha me acordado aquela hora, e estava só piorando. Me ergui e fui ao encontro do banheiro eu deslisava pelo chão como se tivesse em um sonho, parecia tudo desconhecido e vagamente familiar ao mesmo tempo, muito estranho... havia um grande corredor a minha frente, tendo 5 portas ao longo dele. visualizei isso e fui. A porta logo a minha esquerda tinham algumas fotos mega ampliadas e algumas telas pintadas a mão, deduzi ser de um artista ou ao menos aspirante a tal. A porta a minha direita a porta era bem mais larga e estava aberta, e dela vinha uma luz muito forte, ao ponto de eu não conseguir ver nada, apenas q tinha ali uma luz forte. mais a frente, mais 3 portas, duas aos lados e uma a frente. Eu deduzi q uma seria o banheiro,mas qual delas? E o q seriam as outras duas? Veremos o q me reservara ali!
Puxei pelo meu lado destro e fui primeiramente a direita. Abri lentamente e apenas vi a escuridão, e como tinha ofuscado meus olhos na luz anterior, com toda certeza não avistei nada fora uma densa penumbra e depois de poucos segundos ouvi um resmungo, de alguém acordando e tentando uma comunicação: "HUUUUMMM.....?" Eu rapidamente fechei a porta sem bater e a deixei para trás, ainda haviam mais duas chances. Fui direto na do meio, e novamente abri lentamente, pois podia eu acordar mais alguém e não era minha intenção, só queria mijar! Abri e por mais escuro q estivesse ali, vi q era pequeno o quarto e estava cheio de caixas, vassouras e afins: era uma dispensa, e novamente não o banheiro. Só me restava a da esquerda! E lá fui eu, e sim, finalmente era o banheiro q eu tanto procurei por poucos segundos q pareceram horas. Entrei e já deixei aberta a porta, me posicionei em frente ao vaso fui baixar minha bermuda e para minha surpresa, eu já estava nu e nem tinha percebido, muito menos havia visto a absurda ereção proveniente da vontade de fazer muito xixi, q estava instalada em mim. Urinei. Nada foi p onde eu havia mirado, o jato saiu em uma direção aleatória, devo ter apodrecido todo o banheiro, pois eu estava todo arregaçado, torto e fora de controle. Depois de esvaziar a bexiga pelas paredes do banheiro, resolvi escovar os dentes. Haviam ali no copo da pia, 3 escovas muito velhas e um tubo de pasta totalmente vazio, donde não consegui tirar nada. Desisti de escovar os dentes e apenas fiz um bochecho com água mesmo. ao me olhar no espelho, não me achei tão mal visualmente como de fato me sentira, então resolvi q no fim eu estava muito bem.
Depois disso resolvi voltar pelo mesmo caminho q vim. Ao chegar ao quarto totalmente branco novamente, agora levemente melhor do nível etílico, vi q a cama, os lençóis, as almofadas e o edredom tmbm eram brancos, tudo era realmente branco naquele quarto. Puxei o edredom e vi q tinha uma mulher com um lindo e imenso cabelo crespo por debaixo dos lençóis, foi só então q um sopro de realidade me veio a mente: eu não estava na minha casa. Percebam q eu a menos de um minuto tinha andado pela casa e me olhado no espelho, e mesmo assim não tinha percebido q não era a minha casa; isso mostra o quão embreagado eu ainda me encontrava naquele momento. Fiquei a visualizar a mulher e era muito bela, corpo esticado e deitado de bruços para a cama, com uma linda bunda mirando os céus, tudo muito bem alinhado. muito bonito mesmo! Por uma fração de segundos, me veio a cabeça q aquilo poderia ser uma armadilha e não ser uma mulher, e sim um travesti q teria me arrastado para lá, muito bêbado e abusado de mim (isso na verdade não teria nenhum problema se acontecesse, mas eu gostaria muito de me lembrar, só isso). Nem sei pq pensei nisso, mas pensei e para garantir totalmente a certeza de ser ou não uma mulher, resolvi penetrar minha mão a parte mais acima das coxas, bem no meio das duas p ver o q tinha ali guardado para mim. Para minha alegria, ao sentir minha mão entrando ali, o corpo formoso empinou o rabo em minha direção e do meio das coxas surgiu uma linda, lisa, molhada e quente boceta, praticamente me convocando para penetrá-la. E eu fui com muito gosto!
Pulei por cima dela e meti tudo q pude naquelas carnes, q me convidavam a fazer cada vez mais. Inicialmente pensei q minha ereção fosse meramente reflexo da bexiga a pouco esvaziada pelas paredes do banheiro de alguém, mas logo percebi q era tesão de sexo mesmo, pois eu socava nela, ela pedia mais e mais duro eu ficava. Ela uivava, quase chorava de tanto ser violentamente penetrada por mim. Eu estava na reserva da bateria corporal, eu ainda tinha a cabeça latejando do álcool da noite anterior e meu corpo todo parecia não obedecer muito, mas por sorte ou por fruto do esforço, tudo estava correndo bem e continuávamos firmes. Ela já havia gozado umas 3 vezes, eu estava cansado para mais, então decidi q era minha vez de fazer a sujeira naquela cama, sabe-se lá de quem! Me esforcei mas não tinha mais forças para tal atividade, me joguei ao lado dela para ter uma mínima pausa para logo continuar e ali fiquei um pouco. 
Ela, acordando,  me alisava o peito como um carinho pela satisfação física q eu tinha dado a ela, começou a desenhar com o dedo por cima da tatuagem q eu já possuo no ombro direito, ficou analisando cada desenho agora com a luz do dia forte entrando no quarto. Ela ficou ali uns minutos, me alisando e eu não lembro de termos conversado nesse momento, mas logo veio a minha surpresa. Ela começou a forçar a visão p cima de mim, ficou passando a mão na minha barba e puxou meu cabelo para analisar seu comprimento, ficou olhando e pensando... eu percebi q ela tomava fôlego e/ou coragem para falar-me algo então eu comecei o seguinte diálogo:
- ...tudo bem contigo?
- ...sim, tudo, mas terei visita perto das 10 horas, seria melhor....
Eu secamente cortei ela e disse em tom levemente grosso:
- se ELE virá eu vou embora, não quero atrapalhar nada nem me incomodar...
Ela começou alguma resposta mentirosa mas a gagueira impediu ela de continuar, então eu decidi ir embora de vez. 
Me levantei rapidamente da cama, mas ao ficar em pé minha cabeça deu uma forte fisgada de dor devido a bebedeira, mas logo passou e me alinhei mesmo em pé. Me abaixei ao chão devagar para pegar minhas roupas e percebi: minhas roupas não estavam ali no quarto e eu nem imaginava por onde andavam elas. questionei:
- Sabe onde forma para minhas roupas? - perguntei sinicamente, pois isso era muito engraçado, estar nu, em lugar desconhecido, com uma linda e quente mulher e nem imaginava por onde andavam minhas roupas. ela respondeu:
- ...devem estar lá na sala, acho q foi lá q tu tirou... - ela respondeu timidamente, como se ela mesma não tivesse certeza de nada...
Sai de novo pela porta do quarto e percebi q a luz mega ofuscante q outrora quase me cegara tinha ficado bem fraca, mas ainda era bem mais forte q o resto do apartamento. Fui á sala e vi uma enorme janela em q a vista era o teto do vizinho, coberto com papel alumínio para melhor isolar das infiltrações. Possivelmente foi isso q refletia o sol e me cegou horas atrás. A sala era enorme, mas vazia. Tinham dois sofás de dois lugares e uma mesinha de centro. Na mesinha tinham duas garrafas de tequila vazias e muito copinhos de doses espalhados misturados com casca de limão. Minha bermuda e minha cueca estavam enroscadas no meio do caminho, como se tivesse sido arrancada a força de mim, com certeza por mim mesmo; minha camiseta jogada para trás de um dos sofás, todo enrolada tmbm; meus tênis jogados, longe das paumilhas, obviamente tmbm tirados com violência e deixados rapidamente de lado na situação em q eu me encontrava. Recolhi tudo, me vesti, conferi meu celular e minha carteira e estava tudo nos bolsos típicos em q eu uso. Tudo ok! Me despedi secamente, pois notoriamente ela já não estava contente com minha presença, e parti. Ela fechou a porta do apartamento quase no meu rosto e vi q era o 502, logo 5º andar. Desci pelas escadas para colocar a cabeça um pouco mais em ordem, mas tmbm não resolveu, só piorava tudo. Desci, dei adeus ao porteiro q chocado me via passar naquele estado deprimente e mesmo assim esboçava um grande sorriso no rosto pela satisfação de ter feito tudo aquilo com alguém q provavelmente tinha levado a pessoa errada p cama aquela noite. Sorte minha, me dei muito bem na parte q lembro e pelo q vi minhas roupas jogadas pela casa, a parte q eu não lembro tmbm foi bem selvagem. 
Nunca descobri o nome dela e tmbm nunca voltei lá para perguntar. Será q fiz bem? 
Não fiz, pq depois disso tudo ainda fui trabalhar, e já passava do meio dia... será q a visita de veio as 10 viu nós dois nus na cama e foi embora ou nem teve ninguém? 
Dúvidas...

sábado, 10 de maio de 2014

sinais da vitória

a depressão
te faz olhar para ti mesmo e ver o q te falta
a solidão
te da tempo para pensar em coisas q tu nem vias passar na frente de teus olhos
o ócio
te da tempo para fazer coisas diferentes e fora da rotina
o copo
nunca deve estar o seu lado e vazio
a vitória
pode estar mais perto do que tu consegues enxergar
o foco
nem sempre precisa estar tão certo assim
o fim
pode não precisar chegar para ti conquistares o que queres afinal
ao final





quinta-feira, 3 de abril de 2014

O que meu pai me ensinou...

Eu tinha uns onze anos, e em um frio sábado de outono fui trabalhar com meu pai. Na verdade , fui atrapalhar ele pq possivelmente minha mãe precisava fazer algo diferente em casa, mas na época eu não desconfiava disso.
Fui até a empresa e ele me colocou a usar a furadeira de mão para furar algumas peças de aço. Ele me disse: "segure reto, se dobrar, a broca quebra. entendeu?", eu disse q sim, mas sinceramente, nem me esforçara p ouvir e administrar algo q ele disse. Depois de algumas peças furadas, como era de se esperar, a maldita broca se partiu, o chamei e ele trocou por outra em melhor estado, mas não uma nova. A parte da furadeira q prende a broca se chama mandril, e tem uma chave específica p abrir/soltar e fechar/prender a broca, e mesmo assim, ele pegou um pequeno pedaço de ferro e começou a bater no mandril, contra o sentido da rotação de furação, pois era nessa direção q abria o dispositivo, o mandril. eu perguntei se ele não usaria a ferramente certa e ele me respondeu: "assim fica mais presa, fica melhor!" Meu pai nunca foi de conversar, ou mesmo de ensinar alguma coisa... ao menos p mim...
Quando eu tinha uns quinze anos, estava começando minha vida em shows e festas noturnas (hoje seria um absurdo uma criança de quinze anos sair a noite, mas aquela época era perfeitamente normal) eu não bebia, tinha medo de ficar parecido com meu pai e nada q eu via ele fazer eu fazia, foi então q ele me deu a segunda, e até hoje, última dica na vida e disse: "...nunca misture vinho com cerveja, isso faz muito mal!"...
Eu nunca tinha dado atenção a essas bobagens q ele me dizia, nada fazia sentido algum, nada de útil...foi quando hj pela manhã, trabalhando no meu torno de sempre, velho e tão cansado quanto eu, e pensei q hoje, no meu dia-a-dia usual de sempre, no trabalho uso a maldita dica do mandril todos os dias, batendo e socando tudo pq só assim ficam bem presas as ferramentas, e ao beber, sempre q misturo destilados com fermentados o resultado é o mesmo desastre, ainda mais nas quantidades q eu bebo.
...e não é q as dicas forma úteis?...
Só não sei se me deprimo com isso ou me conformo com a genética agindo e deixo assim mesmo...

segunda-feira, 24 de março de 2014

O Caso Cadela

O caso cadela tem esse nome pq eu simplesmente não lembro do nome dela, e me lembrei dessa história somente outro dia, então, posso eu esquecer de muitos detalhes... vejamos no q dá...
Era mais uma noite de sexta, eu como de costume pesquisando onde seria a festa e acabou sendo no local de sempre, a casa noturna onde meu amigo trabalhava. Fui lá e como de costume bebi muito e conversei com muitas pessoas, mas aquela noite senti q nada iria rolar de muito a mais q boas conversas e bons drinks. a noite em si estava calma e nada amais q o básico. Eu sempre ficava até altas horas, muitas vezes até o sol nascer e só depois arrastava minha carcaça p fora do bar rumo a minha casa, ou ao trabalho, ou a qualquer lugar q fosse. Aquela noite seria sem sexo e eu sinceramente já não me importava com isso aquelas horas da madrugada, pois a bebida já estava dominando totalmente meus pensamentos e nada mais me importava.
Na hora em q fui me despedir do bar e tomar o rumo de casa, por volta das 6 da manhã, vi q havia uma menina, gordinha e bem bonitinha me cuidando ao longo do salão, já bem vazio, mas mesmo assim tive certeza q ela estava me observando. Fiz sinal p ela vir conversar comigo, e, para minha surpresa, ela veio mesmo. ela tmbm demonstrava ter bebido tudo o q uma boa noite pede, mas ainda assim conseguimos conversar algumas palavras antes de um demorado beijo. Logo, como pouca conversa, dado o avançado do horário, eu rapidamente a convidei para ir a minha casa e terminarmos aquela conversa lá, pois se ela veio a mim a essas horas, não era sobre a economia do país q ela queria conversar!
Fomos a minha casa, ela era cheirosa, graciosa e parecia bem safada pelos assuntos e gírias q usava ao longo do caminho percorrido a pé até a pensão onde eu morava. deitamos em minha cama, eu já bem cansado achei q nem faríamos nada de muito especial, mas logo começamos. Os dois bem bêbados, nada de muito criativo deveria se seguir e isso estava na mente dos dois, então nem me inspirei muito. Achei q depois de acordarmos seria tudo melhor. Fiz o básico e logo tudo tinha se acabado. Pensei q dormiríamos em breve, mas ela me pediu o notebook emprestado para ver o horário da faculdade, pois achava q tinha aula naquela manhã de sábado e ainda não tinha certeza absoluta. rapidamente liguei o aparelho e ela começou a pesquisa. Eu havia perdido brevemente o sono e comecei a me esfregar nela novamente e meu pau voltou ficar rígido, mas longe do ápice da dureza; mesmo assim, tratei de penetrar ela em seguida. Ela estava deitada, com aquela grande bunda levantada para cima, era uma bunda bem lisa e estava gelada, era bom ficar em cima dela assim, mesmo sem estar muito disposto era muito bom!
Ela pediu para eu parar, pois ela precisava terminar de ver os horários de sua turma e tudo mais para garantir q não perderia nenhuma aula naquele dia. eu disse q não estava a impedindo de ver nada, ela poderia olhar ali o q quisesse...
...foi então q ela disse uma frase muito marcante para mim:
- estou tentando, mas eu sou muito cadela para continuar vendo sem me desconcentrar...
...aquilo abalou minha razão. Ela, na cama de um desconhecido, deitada, nua e com a bunda empinando para receber um cacete mole na boceta molhada, se auto intitular de "cadela"... isso me encheu de tezão novamente, me avivou como poucas vezes me reavivaram apenas com palavras e meu pênis ficou ainda mais duro do q estava a alguns minutos atrás, antes da primeira gozada. Eu me excitei muito ouvindo aquilo, e ela percebeu a mudança dos meus ânimos com aquilo, viu q eu tinha me entusiasmado com aquele termo, tanto percebeu q tratou de empinar ainda mais o rabo e começou a lamber meus punhos q serrados estavam segurando todo o meu corpo por cima do dela.
Comecei a socar com toda força p dentro dela, minhas pernas começaram a doer, mas eu estava na minha cama, ia fazer aquilo até não mais aguentar e depois cairia p lado sem peso na consciência de não ter a satisfeito, já havíamos feito sexo aquela manhã, meu serviço já estava completo, o que viesse depois era lucro... ...e veio muito lucro! Quanto mais eu socava nela, mais ela empinava o rabo e mais forte eu socava! Ela começou a gemer diferente, aquilo de cadela deve ter entrado no fundo da minha mente, mas ela me parecia uivar de tezão, ela sentia muito prazer em ser praticamente violentada pela segunda vez, e agora com toda disposição possível naquele momento, tudo muito brutal e sem vontade de parar. Eu já havia gozado, achei q não viria mais nada de mim e então iria fazer aquilo por um tempo até q não mais suportasse, mas senti algo brotando dentro de mim, algo muito forte q parecia vir de muito longe... e estava vindo com muita força! Eu anunciei q iria gozar de novo dentro dela, eu perguntei se cabia mais leite dentro dela e ela me respondeu algo assim:
-quer gozar de novo nessa cadela? será q tu consegue isso?....
Consegui e gozei muito, tanto em quantia quanto em intensidade! depois de uns 10 segundos do grande momento carnal ter se encerrado, eu tombei para o lado, sem sentir muito bem meu corpo, já anestesiado pelo cansaço e por ter ejaculado pela segunda vez em menos de uma hora, ter ficado a noite toda acordado e ainda ter bebido horrores. Tombei e apaguei.
Algum pouco tempo depois abri os olhos e ela estava a me acordar já devidamente vestida, em pé ao alcance dos meus olhos e pronta p ir embora aflita pois não havia encontrado seu sutiã, mas mesmo assim teria q ir embora para a aula. Eu disse q a porta era só puxar por fora q estaria fechada, me virei e voltei a dormir, nu e com a porta toda aberta.
Ali deita, totalmente exausto dormi por algumas horas, até perto da hora do almoço, quando a fome e a ressaca me acordaram. Vendo o estado em q eu me encontrava, eu relembrei tudo (ou quase tudo) e apenas sorri com aquilo, mesmo sem achar a mínima graça. Logo na primeira revirada na cama, percebi q o sutiã desaparecido estava ali em cima da cama, ao meu lado. Pensei se realmente ela não teria encontrado, ou se o tivera ali deixado de propósito, para ter o pretexto de voltar outro dia, com mais calma, e refazer toda aquela sequencia, talvez me testando p ver se eu iria atrás para devolver.
Depois de uns dias tentei contato, mas pelo q vi a menina já era comprometida; mesmo assim tentei contato, disse q tinha sido muito interessante e q gostaria de mais vezes, se ela tivesse tmbm gostado da experiência; depois de algumas poucas mensagens de resposta desisti e guardei o sutiã pendurado na porta do armário, esperando um retorno, um dia quem sabe. Acho q algumas poucas semana s depois a reencontrei em uma festa, acompanhada do rapaz e ao perceber a timidez dela, talvez achando q eu fosse morder a língua ao cumprimentá-la, simplesmente a ignorei e deixei tudo p trás. Ao final da festa ela veio em mim, disse q estava muito a fim de outra vez visitar meu modesto quarto, mas q em breve não poderia mais, pois iria se casar. Eu disse exatamente o q uma menina muito especial p mim me ensinou uma vez, e disse a ela:
-Isso É tu q resolve, eu não tenho compromissos por hora...
Quando o assunto, o acompanhante dela regressa e cortamos o assunto do nada. Eu o cumprimento tmbm e me despeço, saindo da vista dos dois.
Depois desse dia nunca mais a vi nem contatei.
Sejam felizes.

quinta-feira, 13 de março de 2014

A Eterna Espera

toda noite fica fria
esperando
e esperando
ela não chega
ela não volta hoje
eu sei disso
sei que volta só em outro dia
sei que não é hoje

o dia mesmo quente
fica frio quando penso nela
sabendo que não a verei hoje
pq eu sei que ela não volta hoje
sei que volta só outro dia
sei que hoje não a verei vindo pela apertada alameda
mesmo sabendo de tudo isso
pensando o dia todo nisso
todos os dias
não consigo entender
pq não para do olhar para o escuro começo da alameda
onde perto tem um ponto de ônibus
sei que ela gosta de pegar e descer do ônibus ali

sei que tudo tem sua hora
sei que a hora não é agora
mas não consigo conter a ansiedade

domingo, 2 de março de 2014

O Caso M, Nunca um Fim

O caso q pretendo nunca escrever
já teve começo relâmpago
meio intenso 
um fim catastrófico
e um reinício mágico
e um fim estranho
e um recomeço celestial
e um fim forte
trocas de frases q feriam
meses de silêncio
e um outro reinício 
q espero q seja o última
não havendo outra chance de recomeço
para algo q nunca terá um fim real
q o tempo já provou
q mesmo fisicamente longe
o sentimento sem explicação não se perde
nem a intimidade
nem  o desejo

nas noites mais fortes
onde as bebidas trocavam espaço com a solidão
quando se achava o mais forte por não ter o q perder
sentia falta como se nunca a tivesse tido realmente
um sms mandado e nunca respondido
não era necessário ser respondido, apenas lido
sentido
e lembrado
o caso q nunca quero escrever
pois meus casos, contos ou crônicas
tem começo meio e fim
e fim


sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

não espere demais...

Um ponto q diferencia o homem do animal é a paciência. alguns predadores tem a paciência de esperar a presa se aproximar e tomar confiança, mas isso é a necessidade q eles tem p se alimentar q os fazem esperar por tanto tempo... a necessidade.
O homem exerce a paciência as vezes por simples prazer de algo maior e demorado irá proporcionar, e não por necessidade. Eu fiz isso. com 18 anos, depois de 7 sem cortar os cabelos, percebi q eles mal passavam dos ombros, se agora q eu ostentava um farta cabeleira não crescera mais q isso, imagine quando a minha calvice genética mostrar q está ativa, ai sim não cresceria mais nada. Eu sempre achei muito lindo uma longa cabeleira, até a cintura, até os joelhos... lindo demais e era algo q eu senti q nunca conseguiria ter, ao menos não de modos naturais. Depois de alguns testes, percebi q uma forma eficaz e barata de ter o cabelo crescida rapidamente era um aplique de dreads, coisa q eu mesmo faria em casa, quase sem custo. depois disso, cortei os cabelos p finalmente trabalhar, fiquei um ano com ele curto e mais uns 3 anos com ele crescendo, depois cortei novamente, mas antes de cortar, tinha feito dreads nele ainda preso na minha cabeça, dias antes de corta-los. cortei e guardei troquei de emprego e entrei em uma empresa q não ligava para aparência, foi então q começaram meus experimentos, de apliques e prolongamentos nos dreads (na 3º safra dos cabelos!) alguns deram certo, com visual natural, outros nem tanto, mas sempre tentava de novo! Depois de um grande fracasso desisti e joguei todos os dreads q a muito estavam guardados fora, cansei de sempre fazer e refazer as mesmas coisas.  
Mas, quando eu tinha 21 meu filho nasceu, e para a surpresa de todos, ele herdou as cabeleira ruiva de meu bisavô, eu e a mãe dele decidimos deixar longa a cabeleira, q com 3 ele cortou por uma praga de piolhos na pré escola q ele frequentava. Depois cresceu mais uns anos e foi cortado de novo. Resumindo, eu tinha 2 cortes do cabelo dele guardado em casa, e assim ficaram por alguns anos... 
...até q uma amiga q faz dreads em salão, e disse q faria em mim se eu quisesse. Depois de uma longa espera, reconheci minha calvice mais q avançada me fez pensar em aproveitar o resto q ainda me resta. fui lá e fiz 6 dreads e foram prolongados com os fios ruivos q a genética me permitiu ter. Os dreads ficaram bem feitos, mas minha cabeça ficou horrorosa, longos e finos e mais uns fiapos soltos na frente. horrível. desmanchei tudo no outro dia, por sorte eu consegui desfazer tudo. 
Recentemente eu doei os cabelos do meu filho em troca de alguns piercings q a mesma menina vai me aplicar em breve. esperei tanto e não resolveu nada...
...
Lembro q na minha infância, tinha o seriado da "Punky, A Levada da Breca" q passava na tv, olhava quase todos os dias. Lembro de um episódio em q ela contava q uma vez ganhara um par de patins, brinquedo típico da época, e q ela gostou tanto q o guardou para durar mais. Depois de alguns meses foi usar, no quarto mesmo e percebeu q ela havia crescido e não servia mais nos pés dela.
Eu demorei, mas fiz a mesma coisa, planejei, me organizei mas esperei demais p fazer aquilo q queria e almejava tanto por puro luxo.
Minha dica para todos: não espere para tentar ser feliz, seja o quanto antes, ou você pode perder as chances boas q a vida te da de graça.
Pense nisso!

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

nada é por acaso

...pois bem...
Foi para textos sem muito nexo que eu decidi criar um blog...
...e lá vamos nós......
Pra entender minhas ideias eu sempre vou situar um pouco no tempo e espaço.
minhas principais ocupações são:
Eu trabalho na área METALÚRGICA faz quase 11 anos, e no 8º ano entrei de cabeça no SINDICATO DOS METALÚRGICOS.
Durante a uma campanha salarial (evento econômico que ocorre anualmente para equilibrar o salário de acordo com a inflação,o qual da capital tem como data base 1° de maio), se cogitou a possível paralisação da empresa onde eu trabalho,e , quando questionado se talvez funcionasse tal manifestação fosse possível.
Paralisação seria uma intervenção temporária (talvez algumas horas) do sindicato no portão das empresas.
Nessa paralisação se faz algumas falas sobre a importância de se tomar uma decisão: se opta por pensar em si mesmo ou no bem de todos os colegas de trabalho. Se você fica na rua com todos os colegas é pq pensa de forma coletiva,se força a entrada não merece ser lembrado.
Mas esse ainda não é a tônica do assunto...
Antes mesmo de eu pesquisar se seria possível uma dessas paralisações ,a situação já mudou de forma, e o que seria uma parada breve poderia se tornar uma greve. Quando finalmente eu pesquisei com os colegas, percebi que talvez não fosse a hora certa para isso.
Se poucos aderissem a idéia, perderíamos força e queimaríamos o cartucho sem acertar o alvo, que nesse ponto seria amedrontar o patrão, mostrando que não tememos o "poder" dele.
Então , percebendo esse clima impróprio, mandei uma mensagem ao diretor encarregado da região onde se situa "minha" empresa. A mensagem dizia algo assim:
"pelo que vi greve seria um tiro no pé. o pessoal não vai aderir e vamos perder credibilidade. melhor o carro de som com falas e assembléia em frente a fábrica induzindo o pessoal a ''puxar o freio de mão''. demonstraria interesse na causa e manteríamos a postura ofensiva-defensiva perante a chefia. ate´mais."
POSTURA OFENSIVA-DEFENSIVA.....
...eu já havia ouvido essa expressão...
Escrevi meio sem pensar mas fiquei pensando onde ouvi/vi/li esse termo.
em alguns dias me lembrei:
OS CAVALEIROS DO ZODÍACO!!!
Aldebaran de touro tinha uma técnica de ataque que era: 
os braços cruzados pronto para, ou atacar, ou se defender!!!
...pesquisando mais sobre essa possível ligação, fui lembrando e associando de movimentos braços cruzados pela história de lutas do sindicato, até achei um filme da década de 70 intitulado "BRAÇOS CRUZADOS, MÁQUINAS PARADAS"
onde se falava de greves e movimentos desse tipo.
Eis as coincidências:

1=> braços cruzados na frente das fábricas demonstra insatisfação perante regras da empresa e que podem ser mudadas;
2=> Aldebaran usava esse "movimento" pra demonstrar força e segurança, pois era imprevisível seu próximo passo;
3=> CDZ é um desenho japonês (anime) e todos sabemos o quanto o povo japonês é empenhado em fazer uma trabalho bem feito,isso me faz pensar em um trabalho de pesquisa que tropeçaria nesse fato histórico;

...e, ao meu ver, a prova final de que não é apenas uma coincidência,...

SIM!!!

ALDEBARAN É BRASILEIRO!!!

É claro que Aldebaran é um personagem fictício,mas não pode ser tantas coincidências juntas num único lugar.
Eu já li e aprendi demais pra acreditar em coincidências desse tipo, 
mas jamais descredibilizando a magnífica TOEY ANIMATION.

aparelhos dentários emburrecem?

Todos já viram crescente e abundante mercado de aparelhos dentários que surge nas grandes metrópoles por ai certo?
E sabem pq dentre tantas espécies, foi um mamífero que surgiu para "evoluir" até onde estamos?
Mesmo os répteis estando "zanzando" no planeta a muito mais tempo eles não tinham uma coisa muito importante para evoluir...
ESPAÇO!!!
O maxilar dos répteis é triangular e cada vez que fecham a boca (como quando mordem/comem), o cérebro e recompactado ao formato original. O menor dos crescimentos já era comprimido de novo.
Pois bem.......
Vendo como os aparelhos dentários se dissipam na população hoje em dia, quem me garante que não querem que meu (nossos) cérebros comecem a se subdesenvolver?...
Será que vale a pena ficar no "padrão de visual"?
Eu prefiro continuar burro!!!!!!!
Pra sempre!!!!!

bicicletas no século XXI


O futuro é das bikes.
Entre milhões de carros e muito pouco espaço já é gritante a vantagem das bicicletas no futuro muito próximo....
É só sair de bike as 17 horas e passar batido por uma traqueira no transito que eu ja me sinto melhor que os motoristas todos que estão parados e esperando sua vez de buzinar e incomodar todo mundo com sua pressa de chegar .. a lugar nenhum!!!
Sem contar o exercício que se faz nela.
E tem gente que vai de carro até academia pra pedalar....
Os donos de academias agradecem!!!

observações

Já se vão alguns anos...
estava eu sentado a porta de minha casa enquanto meu filho, na época com uns 3 anos, brincava no chão de nosso pequeno quintal (eu e a mãe dele sempre tentamos dar a ele uma vida mais pura e simples possível, sendo assim, uma criança saudável pode e deve sentar-se a terra para brincar um pouco).
Era uma tarde agradável de verão, a sombra era convidativa e uma leve brisa deixava o clima ainda mais agradável no sul do Brasil.
Então, apenas com o rosto voltado para meu herdeiro apaixonado por seus movimento precisos perante o ambiente com uma descida, algumas pedras e ainda umas raízes q devido a pequena erosão do terreno agora se expunham ao ar livre e não mais as profundezas da terra. E foi ali q eu vi uma cena q me impressionou muito pela naturalidade das ações....
Meu bebê sentado de cócoras com alguns carrinhos a seu alcance, e ao meu perceber ele havia construído para seus brinquedos 3 vias, uma espécie de garagem ou abrigo para eles e escavado por de baixo de uma das raízes e feito uma passagem, ou um túnel para os mini veículos passarem sem grandes mudanças em algo q ele não conseguiu tirar do local (seria isso uma obra pública de baixo impacto ambiental?).
Tudo isso, por mais simples e óbvio q pareça a primeira vista, me surpreendeu e muito, pq ele, em nenhum momento havia sido "incentivado" a ser algo assim, urbano. morávamos em uma cidade da região metropolitana, longe das principais vias da cidade, longe de congestionamentos e tudo mais. É claro q ele já havia ido p esses lados, mas nada q o tivesse marcado com certeza, ai do nada, ele faz aquilo q a humanidade fez por todo o planeta, construindo suas habitações e caminhos asfaltados por onde outrora havia apenas a natureza em forte intensidade "morando" ali por tempos quase imemoriáveis.
Percebi eu, q ali se expressa o ápice da genética, onde a geração toda já nasce com o ímpeto de colonizar e impor sua cultura onde quer q seja, assim como os europeus o fizeram, exterminando as civilizações americanas pré colombianas, destruindo suas escritas e reeditando as regras a seu modo, mesmo vendo q ali vivam seres bem melhor organizados e melhor distribuidores de recursos.
Uma criança mesmo sem o incentivo já pretende abalar o ambiente todo o possível para ter assim uma mobilidade e maiores facilidades em sua vida...
...imaginem algo maior q isso, se ao natural isso já está implantado no DNA, imagine algo q já é criado para isso, como cobrar melhorias de construtoras abastecidas por politicagem e corrupção nesse país onde todos os corruptos se dão bem....
Difícil viver assim, com até o DNA culpado ao nascer, como se tudo já rumasse ao fim, ao autodestruidor instinto de sem futuro.

desculpas de vó


Eu era novo, tinha menos de 10 anos com certeza...
Era uma tarde fria e úmida em Gravataí, RS, cidade onde nasci e me criei,
morávamos, eu e meus país junto com meus avós maternos.
Por sermos pobres, todos os adultos trabalhavam p manter nossos corpos alimentados e nosso teto firme. Eu ficava as tardes apenas com a minha avó, era a mais velha de todos, já não tinha grande pique para manter a casa em ordem e ainda assim vender sua mão de obra p outra pessoa ou organização.e Eu estudava pela manhã e ficava as tardes me distraindo com a tv e brincando por entre as árvores frutíferas q meu avô cultivava nos fundos de nosso grande terreno.
Nesse tempo, máquinas de lavar roupas e de secá-las era um eletrodoméstico muito inacessível, então tínhamos q nos virar com o tanque, água e sabão para lavar e com o clima para secá-las ao sol.
O inverno no sul do brasil fica com o clima muito estável, estando um dia-mesmo nublado-sem chuva e do nada começar uma chuva q pode demorar alguns minutos ou alguns dias. É nesse clima duvidoso q se passa o fato...
Era uma tarde como a descrita, haviam algumas mudas penduradas pelo longo varal de vários metros de corda esticado de uma das madeiras q seguravam o teto da varanda dos fundos da casa até uma goiabeira bem ao fundo, mais ou menos no meio do longo terreno. do nada o tempo vira e começa algo entre uma garoa e uma chuva, q molhará em menos d um minuto o q o pouco sol demorou mais de um dia para secar. Eu me concentrava na tv e vi minha vó a passos largos passar pela sala e ir a rua recolher as roupas. Eu nunca ajudava, pq nessa época minha altura não era muito útil p tal ação; o máximo q eu fazia era ficar a porta com os braços estendidos e recebendo as roupas recolhidas. nada de anormal até então naquele dia;mas naquele dia minha vó havia além das roupas colocado na rua para pegar um sol ou ao menos um ar puro, o colchão onde meu vô descansava seu corpo cansado, de um aposentado q não pode deixar de trabalhar devido ao péssimo serviço social do país onde vive.
Sendo assim, seria melhor se eu ajudasse a recolocar o colchão p dentro de casa, mas com medo de atrapalhar mais do q ajudar me resumi ao minha incapacidade e apenas fiquei da porta olhando.
Foi ai q vi uma grande raiva nos olhos dela e ela gritou comigo dizendo:
"-me ajuda aqui seu merda!"
Eu fiz o q pude com meus braços gordos e preguiçosos conseguiram fazer, o q sei eu q não foi grande coisa. Depois de tudo recolhido e devidamente separado o q estava seco do q havia molhado com a chuva q durou muito pouco, minha vó voltou ao seus deveres e eu retornei a minha televisão... parecia q nada havia acontecido.
Nós nem sofá tínhamos nessa época, e eu ficava sentado a mesa em frente a tv, q ao lado da tv havia a porta q unia as duas casas. E foi por aquela porta q entrou uma grande lição na minha vida: minha vó chorando!
Eu inicialmente me assustei, pensei q ela poderia ter se machucado, mas não via nada de ferimento ai me concentrei em suas palavras, q com certeza minhas memória distorceu, mas certo q foram quase essas:
-"desculpa a vó, eu te chamei de merda, mas tu não é merda, tu é o amigo q fica com a vó todo dia....
...ta bom?"
Ela se aproximou e me segurou firmemente a mão...senti o calor da pressão de sua mão contra a minha e finalmente entendi algo q minha mãe até então não conseguira me exemplificar: A culpa.
Até então sempre q eu fazia algo de errado, minha mãe me disse para pedir desculpas, mas foi ai q eu entendi o pq disso tudo. a culpa de nos termos feito algo errado.
Ai está o sentido das desculpas, a culpa de ter feito algo de errado...
Tão humano e simples q fica difícil de explicar.
Existe maneira melhor de explicar as coisas simples do q naturalmente?

Duvido.

casado

ela chegou finalmente para morar comigo
veio de longe, conversamos por horas e deitamos
ela exausta pegou logo no sono
enquanto eu fiquei por horas com a cabeça cheias de pensamentos vagos

pronto, finalmente eu estava casado!

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

boca seca

acordo antes do sol
a boca seca como o deserto
a visão turva, embaralhada
as pernas tremendo levam meu corpo ao banheiro
ontem foi uma noite quente
propícia para muitas coisas
eu apenas descansei sem estar cansado
não bebi nada e acordo de ressaca
não desperdiçarei outra vez
uma noite quente
e sóbrio

trabalho

são 7:30 da manhã e eu já estou suando
hoje será um dia longo dos infernos
ando cansado dessa rotina
me sentindo cada vez mais inútil
vendo pouco de mim no q faço
cansado de doar meu esforço
p enriquecer pessoas q eu nem gosto
e pagando coisas q eu nem gasto

humanos animais

a coisa mais revoltante na sociedade moderna no séc. XXI
é ver humanos sendo tratados como animais
e animais sendo tratados como humanos

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

o silêncio

as noites frias do verão
as noites por se aquecer ao inverno
nada se compara ao gelo
do silêncio em qualquer estação
em qualquer dia

o tempo perde o sentido
as palavras perdem a importância
os recados desperdiçados
apenas a presença na sala
e o vazio do olhar perdido

a quem tanto te desejou
e você desperdiçou
por não saber consolidar
o sentimento q ai dentro batia
e agora a penitência é o silêncio

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

meu anjo

meu anjo
se soubesses o quanto
o teu bateres de asas
sobre a minha cabeça nublada
dissipas a neblina da minha mente
saberias o quanto te deixo livre
p voar por cima de quem quiseres
e ajudar a todos a ver
o quanto vc me faz feliz
como se a nebulosidade de meus pensamentos
trouxesse vc de volta para mim
com o pretexto de ver
q a verdade é q vc
sem mim a limpar
não teria tão forte par de asas
a ponto de subir aos céus

um dia irei aprender a voar
me guiaras pelo vale das sombras
com sua luz latente me guiaras
onde as asas serão ignoradas
e eu as arrancarei
para ter a certeza total
q nessa nova etapa
quem guiará serei eu

aos jovens

jovens...
na fase q hoje tenho como adulta
verão q as coisas mudam de sentido,
as coisas trocam seus valores
o q era precioso passa a ser grátis,
e o q realmente hoje tenho como valoroso
eu tinha de graça e nunca dei valor
um sorriso
uma união
um momento de paz
um beijo
um abraço
um carinho
coisas q eram de graça
se tornaram caras
e o carro
a casa
o apartamento
e as férias em viagem
se tornaram sem sentido
se os momentos de
um sorriso
uma união
um momento de paz
um beijo
um abraço
um carinho
não estiverem ali ao seu lado
prontos p serem
"comprados"